terça-feira, 17 de maio de 2011

Resolução da falta de água com a construção de barragens

A partir de 1933, realizaram-se obras que permitiram o abastecimento da população, como a construção de reservatórios no interior do recinto do castelo e uma barragem no rio Ocreza, sendo que a água de ambos provinham da Serra da Gardunha.
Nos anos 50, os caudais que abasteciam a cidade foram aumentados pela construção de dois novos aquíferos. Porém, esta solução foi apenas provisória, pois quatro anos após a construção destes a escassez de água voltou a fazer-se sentir.
Entre 1966 e 1967 iniciou-se a construção da Barragem do Pisco e, na década seguinte, esta abasteceu de forma satisfatória a cidade. No entanto, a expansão clandestina da urbe, o regresso dos retornados nos anos 70 e a inexistência de um planeamento adequado fez com que esta barragem apenas mantivesse, de forma insatisfatória, um abastecimento inadequado à população.
A solução para este problema começou a ser procurada no final da década de 70 e início da década de 80. Em 7 de Janeiro de 1986, após muita controvérsia em relação à sua localização, deu-se início à construção da Barragem de Santa Águeda que foi inaugurada quatro anos depois, a 3 de Novembro, pelo Primeiro-ministro Cavaco Silva.
Com a edificação desta Barragem, a necessidade e disponibilidade de água na região tornou-se positiva até aos tempos actuais.


Fonte:
  • CANOSO, António História do Abastecimento de Água Ao Concelho de Castelo Branco 1ºedição, 1997
  • MATOS, José Vasco Mendes de; Esquema para uma Biografia da Cidade de Castelo Branco, Castelo Branco, 1972
  • SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS de CASTELO BRANCO; Relatório e Contas e Gerência do Ano de 1945, Câmara Municipal de Castelo Branco, 1959

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